Ajudando a divulgar! e-mail recebido

Sobre a revolta com os meios de comunicação, relativo a cobertura jornalística sobre a enchente que atingiu o Vale do Itajaí, em Santa Catarina, em setembro de 2011. Maioria dos catarinenses acham que não foi dada a merecidada e necessária atenção e cobertura jornalística da catástrofe. Os destaques da mídia naquela época foram muito maiores para relembrar a queda das torres gêmeas nos EUA.

É muito pertinente toda esta revolta, mas, faço neste momento algumas reflexões sobre o papel dos meios de comunicação em nossa sociedade. Sei que poucos irão ler, porém me conforta escrever. Mas ficaria muito contente, se alguns, mesmo que poucos, chegassem até o final.

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No início sugiro essas letras de músicas, que Há Tempos, estão tentando nos mostrar que é preciso a gente ser mais crítico! Falando em Há Tempos, tem uma música com esse nome que diz assim: ( Se estiver com pouco tempo pra ler, pule esta parte que está em verde!)

“Dissestes que se tua voz, tivesse força igual, à imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa, mas a vizinhança inteira!”  - Dado Villa Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá

“O QUE SE ESPERA DE UMA NAÇÃO, QUE O HERÓI É A TELEVISÃO...” “...QUE PASSA TODOS OS SEUS MESES MAL, MELHORA TUDO, NO CARNAVAL” “Se acalma vendo novela, pois na tela todo mundo ama, tudo mundo! Mas na vida real todo mundo se odeia !” – Cidade Negra.

“A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV ! Que é pra te entreter, que é pra você não ver, que o programado é você! – Gabriel o Pensador

“A televisão me deixou burro, muito burro demais; agora todas as coisas que eu penso me parecem iguais! - Titãs

Muitos de nós “consumimos” televisão; isso mesmo, não a assistimos com o devido teor crítico que ela merece. Apenas enchemos “a barriga” com programas e informações prontas, sem perceber que tal qual uma salsicha, um celular ou um carro, a informação nos oferecida, é fabricada; como qualquer outro produto ou mercadoria. Sim, informação é fabricada, é produzida, num processo que envolve o acontecimento em si, mas também as circunstâncias, os envolvidos, o ponto de vista e os interesses de quem  a está  produzindo. Informação, ao contrário do que muitos pensam, não é igual a conhecimento, razão, ou muito menos uma verdade absoluta.  Resumindo, informação é uma síntese, uma versão, ou uma das várias possibilidades de se contar ou mostrar uma mesma coisa ou acontecimento.

Pra começar a conversa, precisamos perceber que não são apenas nos jornais ou nos documentários, que estão nos “informando”. Aliás, esta é uma palavra que os meios de comunicação gostam muito, mais precisamente a segunda metade dela; “formando”. Acreditam que cabe a eles a missão de “formar ”a intelectualidade das pessoas. Saibam, que nos desenhos, nas novelas, no entretenimento de um modo geral, estão a todo momento, nos ditando um modelo, uma forma de viver. Sabem os donos desses poderosos meios, que da frase: - “- a arte imita a vida e a vida imita a arte” a última parte é muito mais verdadeira.  Num país que investe pouco em educação, em meio ao subdesenvolvimento e a dependência e a carência cultural que permeia nossa realidade, as pessoas criam muito menos, e copiam muito mais. E o modelo que nos ditam, não é somente o modelo inspirado no seu próprio desejo empresarial de busca de lucro como fundamento, mas o modelo de todo um sistema pautado na lógica do consumismo e do lucro a qualquer custo,  que é ditado pelos seus anunciantes,  e portanto, por aqueles  que financiam seus lucros e sua própria existência. Em outras palavras, os editoriais e as notícias são cuidadosamente manipulados pelos meios de comunicação, para agradar quem paga seus comerciais.

Gostaria de saber, quando é que esta nossa revolta se voltará também para as novelas, programas de entretenimento, e para certos filmes, que destroem a estrutura da família, banalizando a moral, o amor, o respeito, a honestidade, e incentivando o “eu”, o ego, o  individualismo, a liberdade sem limites.

Quantos de nós, que justamente estamos revoltados com esta vergonhosa omissão da grande mídia brasileira, na cobertura das cheias no vale, somos espectadores assíduos dos BIG BROTHERS da vida; ah, e não podemos esquecer de A FAZENDA. É, porque a Record não se conforma em não copiar o MODELO Globo de ser, e a copia em tudo, principalmente o que ela de tem de pior, desde que isso dê muito lucro. Sei que muitos vão deixar de ler este texto daqui pra frente. Estão pensando: - Já misturou tudo, uma coisa não tem nada a ver com a outra! Inclusive, muitos dos que irão deixar de ler este texto, vão, agora, assistir TV! E tenham a certeza, a maioria o fará. ( ... a maioria dos que chegaram até esta parte, porque, óbvio, muitos já nem chegaram até aqui). E é por isso também, que as coisas mudarão muito pouco, se mudarem. Porque não queremos pensar, nem mudar conceitos e atitudes. Queremos coisas prontas! E o que é pior, quem chegar até o fim do texto pensando que vai ter grandes surpresas ou aprendizado, poderá frustrar-se. (Agora, restaram menos de 1% dos que iniciaram esta leitura). Pois o objetivo deste texto é apenas problematizar, é colocar em discussão uma situação, TENTAR, entender, porque injustiças acontecem tão na nossa cara, e pouquíssimo se pode fazer. Mas afirmo, enquanto assistirmos a esses programas nojentos, eles irão fazer o que quiserem com os noticiários.  Seremos massa fácil de manipular.

Neste momento, precisamos  observar a importância da revolucionária INTERNET. Ela pelo menos, nos dá a possibilidade de ver,  de ler, de assistir, o que queremos. E se a gente procurar, acha coisa boa. É uma vitrine mundial LIVRE. Ainda não existe meio de controle, de censura. Pode-se produzir idéias, espalhá-las, divulgá-las, compartilhá-las, como o que estou fazendo. Na internet conseguimos isso, sem ter um “patrocinador”.

Agora, se, por outro lado, compreendermos um meio de comunicação, como uma empresa igual a outra qualquer, que busca o lucro como necessidade de se manter e se desenvolver, começamos a acompanhá-lo com mais critério e cautela. Neutralidade, imparcialidade, democracia, liberdade de expressão, autonomia; são as palavras mais comuns e mais presentes na filosofia de todo meio de comunicação. Mas, também, são as menos praticadas, de fato. 

Precisamos fazer as pessoas saberem que quem elabora um editorial, uma notícia, uma reportagem, ou qualquer informação que vai ao “ar ”, ou ao jornal ou a uma revista, é uma pessoa, ou um grupo de pessoas. NOTÍCIA, esta palavra, é um produto social e não natural. Não existem reservas, fontes, depósitos ou estoques de notícia na natureza. Elas não são “descobertas ” , desenterradas e nem colhidas em plantas. Isso parece piada, mas são na verdade, formas de pensarmos como então elas são originadas! De onde afinal, surgem as informações, as notícias? E a resposta é: - são sociais, ou seja, produzidas pelas pessoas.

Ora, pois, existiriam então pessoas “iluminadas”, que teriam a capacidade de desvencilhar-se de todos os seus vícios, tendências, maniqueísmos, fanatismos, pontos de vista, influências, preconceitos, saberes  e também do seu desconhecimento, para num determinado momento elaborar a informação e a notícia PURA? Seria possível existir uma notícia ou informação sem qualquer tipo de maquiagem ou distorção feitas  para atender a algum interesse?

Amigos, tenham  a certeza, de que isso não existe. Nenhum de nós consegue ser “neutro” o suficiente para produzir algo que não expresse o nosso próprio modo de pensar. Somos seres SOCIAIS, não somos o que queremos ser, mas aquilo que convivemos e aprendemos a ser!

Pensando por esta lógica, acredito que nada do que é publicado, nada do que ouvimos  e assistimos em nossos meios de comunicação, assim o são, POR ACASO. Tudo, absolutamente tudo, é previamente planejado, vigiado, controlado. Inclusive a programação ao VIVO. E quando algum deslize acontece, a CENSURA atua forte, “corrige o rumo”, restabelece  a devida “ordem e normalidade”, se pauta novamente na “razão dos fatos”... Em suma, se alguém da produção ou apresentação resolve sair da linha, e não atender aos interesses daqueles que realmente “produzem”as notícias, vão para a geladeira ou são demitidos.

Pergunto: - Quem define o rumo, quem estabelece a devida ordem e normalidade, qual a verdadeira razão dos fatos? Quem definiu pra mim, o que é certo e o que é errado?

Dito isto, gostaria de dizer aos amigos, que acredito que existam motivos ocultos, responsáveis pela vergonhosa e omissa cobertura de nossos meios de comunicação, indiscriminadamente, com relação às cheias de Santa Catarina ocorridas em setembro de 2011. E não foi apenas o Jornal Nacional e a Rede Globo que pisaram na bola não. Ao dizermos isso, nós mesmos já estamos os colocando lá em cima, os intitulando como os mais importantes e indispensáveis  meios de divulgar o que acontece no Brasil e no mundo. Toda a grande mídia pecou.  A grande mídia brasileira só é diferente, no sentido de que é cada um por si, na busca do SEU lucro, mas são praticamente iguais nas suas práticas interesseiras e inescrupulosas. E não estou defendendo a Rede Globo não; este canal tem a sua SUPREMACIA atual, enraizada nos obscuros porões da Ditadura Brasileira, não esqueçamos disso. Cresceu e se fortaleceu às custas da morte e da tortura de muitos brasileiros que lutaram, e que são os verdadeiros responsáveis pela democracia que temos hoje. Na verdade quem estudar um pouquinho da História do Brasil, e principalmente o papel desenvolvido pelos meios de comunicação no período da ditadura, entenderia muito mais facilmente o que estou querendo dizer neste texto. Ou seja, os meios de comunicação eram financiados para mentir, omitir, distorcer os fatos. E isso era feito para garantir a manutenção de um grupo no poder. Interesses ocultos produziam as notícias e controlavam as informações que chegavam à população. ( Mas, para saber disso e muito mais, precisa pesquisar, ler, e isso dá trabalho).

Ficam as perguntas : Essa distorção, omissão, manipulação de informação só acontecia aquela época? Ainda existe isso no Brasil hoje? Isso teria acontecido com Santa Catarina, referente a enchente?

Não basta apenas repassarmos “correntes de e-mail” insinuando uma revolta contra tal meio de comunicação, ( não que esta, já não seja uma boa iniciativa), mas, temos que tentar compreender por que de fato as coisas acontecem assim. Não que eu saiba, como acontecem; mas fico tentando encontrar o que há por trás do que nos é mostrado, ou melhor, nos é vendido. Precisaríamos mesmo, era descobrir uma forma de atingir o coração dos meios de comunicação, ou melhor, seu bolso, porque é ali, que o feriríamos de morte.

Olhem o que acontece com a gente: 1- Me revolto porque o sofrimento de nossa querida Rio do Sul, Ituporanga, Brusque, Aurora, Laurentino, Rio do Oeste, e  outras cidades, não mereceu atenção do maior telejornal do país!  (Mas estou ansioso pelo início da novela, logo após ele, O JORNAL ! )       2 - Não vejo a hora passar, para assistir o Big Brother, e o pior, ligo pra lá, escolhendo quem vai pro paredão! (Faz quanto tempo que não liguei para aquele meu amigo?)       3 - Vou doar para o Criança Esperança! ( Não teria uma criança precisando de minha ajuda, na minha rua?).

Não estou querendo que boicotemos a Globo, até porque ninguém consegue isso. Ela é como o leão na floresta, FORTE DEMAIS PRA NÃO TER RAZÃO ! Mas estou pedindo para que a assistamos com mais critérios. Que assistamos também os vários outros canais. Que aprendamos mais a usar a internet, e ver mais o que nós queremos, e não só aquilo que os outros querem que assistamos. Será que queremos ver nossas crianças assistindo as nojentas novelas em HORÁRIO NOBRE? O que elas estão aprendendo lá? Sexo precoce? Traição? Violência? Conspirações? Malandragem? Mundo sem limites? Ahhhh, vai dizer um daqueles raríssimos que estão lendo até aqui: - Mas também tem coisas boas nas novelas ! Sim, tem,  mas estão envoltas de porcarias !  Estão ali justamente para você poder dizer isso! Pra você ter ao menos algumas razões pra justificar a preguiça de procurar coisa melhor! Seria como se um professor para trabalhar sobre as drogas com seus alunos, precisasse trazer para sala de aula os traficantes para palestrarem! Eu sei que isso pareceu forte! Mas, posso lhe garantir, muito menos do que as barbáries que vemos todos os dias nos meios de comunicação.

Os verdadeiros motivos ( da omissão com relação a enchente em SC, lembram? ), decorrem principalmente de fatores econômicos e políticos, e ainda culturais. Revoltemo-nos com esta omissão de agora. Mas lembremos de quantas já aconteceram. E o que é pior, é que muitas ainda irão acontecer. É preciso que estejamos mais atentos, precisamos consumir menos coisas prontas, e pensar mais. Perceberemos que somos excluídos e ignorados em outras situações. Perceberemos o quanto nós, catarinenses e sulistas, já fomos injustiçados, ( não estou dizendo que a solução é um país no Sul do Brasil), mas que somos deixados num segundo plano, isso é verdade. Quantas outras injustiças também já foram cometidas, com outros lugares e pessoas, por uma mídia que se mantém a custa de desmoralizar o poder público brasileiro, sem de fato dar uma contribuição efetiva. Não que a corrupção não seja um grande mal no Brasil, mas tenho minhas dúvidas, quanto ao real desejo de que ela não exista mais, por parte dessa mídia. Porque essa mesma mídia, não abre mão das milionárias verbas publicitárias dos governos, que servem na verdade para “dosar” o tom das críticas e notícias que são divulgadas? Enquanto houver a corrupção, teremos culpados pelo caos social, e os meios de comunicação, especialmente a televisão, continuarão “EnDeusados”. Enquanto houver corrupção, muitos brasileiros continuarão se apegando na TV como quem, PELO MENOS mostra a realidade ! Hora, a maioria das concessões de rádio e TV no Brasil são obtidas com influência política, com CORRUPÇÃO ! Das grandes as pequenas, das comerciais as educativas e comunitárias. ( Certamente nesse momento, muitos já desistiram de ler este texto, é que começou Jornal, e claro, estas pessoas não podem ficar desinFORMADAS.) Reafirmo, muitos meios de comunicação tem pouca moral para “bradar”contra a corrupção.

Amigos, nós, meros mortais, temos TIME DE FUTEBOL, PARTIDO POLÍTICO, RELIGIÃO, INTERESSES ECONÔMICOS, GOSTOS, PREFERÊNCIAS...  E as pessoas que trabalham num meio de comunicação, também?  - Óbvio que sim, e suas preferências estão disfarçadamente diluídas dentro das informações que produzem.  Muitas vezes nem percebemos. A maioria das pessoas não percebe; como falei no início, quanto menos cultura, mais aceitamos “coisas” prontas. Quantas injustiças são cometidas diariamente por nossos poderosos meios de comunicação? Quantas coisas deixam de ser noticiadas? Quantas coisas são noticiadas de forma distorcida? Quantas coisas não teriam abrangência nacional ou tanto destaque, mas são noticiadas para favorecer algo ou alguém? Percebemos muito bem isso agora, pois vivenciamos muito proximamente, alguns diretamente, esta  calamidade pública. Calamidade inclusive, que vem sendo considerada como uma das maiores enchentes já enfrentadas por este estado, se não a maior. Ao mesmo tempo, na chamada “era da informação”, vimos, especialmente no meio televisivo, pouquíssima atenção e divulgação a este fato. E por que isso é tão grave? Primeiramente, por “omitir” a verdade, deixando as pessoas sem saber a real gravidade dos fatos. Segundo por demonstrar uma brutal insensibilidade com o tamanho sofrimento dos catarinenses. Como terceiro, poderia citar uma possível “desmobilização” das pessoas, para contribuir com doações e ajudas, devido ao desconhecimento da real gravidade dos fatos. Muitos outros aspectos poderiam ainda demonstrar a gravidade desta vergonhosa cobertura, e eu destaco que : - Num país onde até mesmo o governo, muitas vezes, atua pressionado pela opinião pública manipulada pelos meios de comunicação, o pouco impacto dos fatos  na mídia nacional, pode relaxar a atenção dos governos e representantes políticos, na destinação de recursos e tomadas de providências, essenciais para a reconstrução das regiões afetadas. E isso, por si só, já justifica toda a nossa revolta.

A grande verdade que veio a tona: - O descaso da mídia brasileira com nossos catarinenses assolados por uma catástrofe que trouxe muita dor, sofrimento e prejuízo.

A grande verdade que precisa aparecer: - Os meios de comunicação são bancados por interesses financeiros  e políticos, dentre outros, maquiando, omitindo, mentindo, aumentando ou diminuindo os fatos de acordo com esses interesses!

E podem ter a certeza, que essa informação, esse texto, não vai penetrar na grande mídia, justamente porque é contra tais interesses. No máximo dará alguns passos próximos a grande mídia, mas certamente se alguém desses meios, divulgar isto; anotem: - Em breve, será censurado, demitido, excluído, irá para a geladeira...

É preciso a gente saber, que os meios de comunicação já elegeram presidentes e destruíram outros candidatos. Que o que falam não é para nos informar, mas sim, para formar! Formar a nossa opinião! É preciso saber que eles são “bairristas”, tendenciosos, e interesseiros.

Eles, os poderosos meios de comunicação, não NOTICIAM  a história do país, eles FAZEM a história ! E isso é muito grave.  A sociedade precisa de autonomia para dar seus próprios passos. Mas como se alcança essa autonomia, se eu mesmo disse anteriormente, que tudo o que é dito, escrito, divulgado, é influenciado pelo pensamento de alguém? Certamente não é apenas assistindo passivamente as coisas prontas que nos são oferecidas por nossos meios de comunicação! Precisamos jogar fora a nossa preguiça e comodismo de só receber, e de forma autônoma, buscar mais, ir atrás, descobrir! Você que chegou até aqui, (se é que não fui  só eu que escrevi, o único que cheguei), já fez uma grande coisa! ( Você pode escrever coisa muito melhor, eu sei que pode! Você vive esta realidade, então escreva algo! Me retorne! )  Ou seja, você que chegou até aqui, já dedicou algum tempo do seu corrido dia a dia para ler algo diferente. Nem que foi para discordar de tudo! Mas você o fez, e se continuar o fazendo, será sempre melhor. Você já compreendeu que se quiser continuar tendo condições de discutir os problemas atuais e se considerar uma pessoa inteligente, capaz de interferir no meio, de construir um mundo melhor, de ser uma boa mãe, um bom pai, um bom cidadão, um bom professor, você precisa se INFORMAR muito.               

  “É preciso mudar muito para continuar sendo sempre o mesmo”  ( Dom Hélder Câmara) .

Mas tome cuidado ao se informar! Você que já leu até aqui, recebeu vários avisos de que é preciso ter muito cuidado ao escolher a FONTE para matar sua sede de conhecimento!

A minha grande dúvida com este texto era como terminá-lo. Minha grande preocupação era como decepcionar o menor número de heróicos leitores que aqui chegaram, mas... é isso gente! Não existem fórmulas mágicas! Ao fazer as coisas, a gente tem que correr riscos! Se terminar algo fosse tão fácil como começar, as novelas não teriam os finais tão ridículos, que nos fazem jurar que nunca mais as assistiremos! Está em suas mãos assistir a próxima ou não! Você pode fazer algo melhor com este seu precioso tempo! Muitas coisas são fáceis de começar : um casamento, um filho, uma casa, um regime, a ler um livro, uma mudança de atitude, ajudar alguém... muitas coisas são facílimas no início! Mas, difícil é perseverar, é manter, é conduzir, difícil é terminar! Por isso, sei que ao terminar de ler esse texto, muitos irão se decepcionar, eu mesmo me decepcionei! Mas... se puder, de alguma maneira, ajude aqueles que foram atingidos pela enchente se setembro de 2011 em SANTA CATARINA, porque muitos dos meios de comunicação de massa que poderiam tê-lo feito, não fizeram !