Nasci em 21 de março de 1976, na cidade de Rio do Sul, mas sempre morei em Vidal Ramos. O nome do meu pai (in memorian) é José Bertoldo Kuhnen e da minha mãe Ester Hoeppers Kuhnen e tenho seis irmãos. Quando nasci, morávamos na Praça Stoltenberg onde permanecemos até 1980. Nesta comunidade estão ainda alguns parentes e muitos amigos. Lugar que freqüento sempre que posso. Então meus pais vieram para o centro.
Foi no centro de Vidal Ramos, que vivi desde 1980 até hoje. Lugar onde cultivei grandes amizades, onde tive grandes momentos e muitas aventuras, e também grandes perdas. Lugar que vi crescer, se transformar. Lugar onde moravam e ainda moram a maior parte de nossos familiares Hoeppers e Kuhnen. Cidade realmente maravilhosa para se viver.
Meus estudos de ensino fundamental e médio foram todos no Cacilda Guimarães. Escola que estará sempre no meu coração, assim como muitos professores e colegas. Em 1995 ingressei no curso de Geografia da Udesc, sendo que o concluí no ano de 2000. Fiz ainda vários cursos, e destaco o de Gestor Escolar pela secretaria de Educação de Santa Catarina em parceria com a Udesc, totalizando 270 horas. Sou pós-graduado em Psicopedagogia na Uniasselvi.
Trabalhei em muitos lugares e atividades diferentes, sendo que destaco: 1 ano na CRAVIL, 1 ano na Prefeitura de Vidal Ramos, 7 anos que fui proprietário de uma Loja de Móveis, e o período que sou professor, desde 1995 até hoje. Já lecionei no Cacilda Guimarães (Centro) na Rodolfo Fink (Chapadão do Tigre), Educação de Jovens e Adultos, EJA e E.E.B. João Alberto Schmid (Campestre). Tive também uma importante experiência na Escola de Ensino Fundamental Professor Rodolfo Fink, no Chapadão do Tigre onde atuei como diretor de escola nos anos de 2003 a 2008.
Minha primeira experiência política foi em 2008, quando disputei uma vaga na Câmara de Vereadores de Vidal Ramos pelo PMDB. Tive a felicidade de receber o carinho dos Vidalramense através de uma expressiva votação que totalizou 383 votos, sendo o vereador mais votado da eleição com 9,26% dos votos do município.
Atualmente ocupo o cargo de 1º Secretário da Câmara e presido a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Turismo. No nosso partido PMDB, ocupo a função de secretário. Ajudei a fundar a Associação Rádio Comunitária Vidalramense – ARCV, sendo o atual presidente. Sou secretário do Esporte Clube Avante do Chapadão do Tigre e do Clube Esportivo Internacional na Praça Stoltenberg (onde também já fui presidente) e secretário do Esporte Clube Avaí (Fartura). Já participei do Conselho Municipal de Meio Ambiente, do Conselho de Educação e do Conselho do Fundeb e atualmente represento a Câmara na Fundação de Meio Ambiente.
Acredito na política como uma forma de melhorar a vida das pessoas. Compreendo-a como muito importante e necessária. O modo de produção capitalista gera oportunidades desiguais, e consequentemente uma sociedade muito desigual. Certamente que esta condição capitalista não é culpa do empresário de hoje, mas vem enraizada nas origens do próprio modo de produção. O que existe de fato, hoje, é uma sociedade sofrendo os efeitos de uma injusta distribuição de oportunidades e de renda. E é neste contexto que se justifica a existência de um poder público, emanado do povo, que tenha como meta procurar amenizar esta desigualdade social. Por isso o Político tem uma missão importantíssima dentro da sociedade, que seria a de “operar” e administrar da melhor maneira possível este poder público, a fim de que ele alcance seu grande objetivo. E é aí também, que reside o grande problema deste modelo de organização social. Muitos têm sido os políticos, que usam em benefício próprio ou de terceiros, o poder sagrado que a população lhes confia. E daí toda a estrutura montada para amenizar as mazelas sociais serve para aprofundar ainda mais as diferenças já existentes.
Considerando tudo isso, vejo na participação maior da população na política, uma das formas de melhorarmos a situação. Não é preciso gostar da política, mas compreendê-la e acompanhá-la se faz necessário. Lembre-se que o problema de quem odeia a política, é que é governado por quem adora. A participação, que não precisa ser direta, faz a política tornar-se mais ágil, mais operante e mais séria. Nunca diga ao seu filho ou a uma criança que os políticos são tudo ladrões, ou que não fazem nada, ou que a política é coisa suja, pois isso não ajudará em nada, não irá melhorar a situação. Diga a eles que a política, como várias outras organizações sociais, como a escola, a igreja, o sindicato, entre tantas outras, são feitas de pessoas. E geralmente é nas pessoas que estão os vícios, que prejudicam o bom funcionamento das entidades. Mas as pessoas sempre podem ser substituídas, trocadas, em sucessivas tentativas de encontrar as mais corretas, nas oportunidades que os regimes democráticos oferecem. Se não fizermos isso, as gerações futuras poderão não acreditar em mais nada. Não acreditarão na política, mas também não acreditarão mais na igreja, na escola e talvez nem mesmo na família. E acredito que se isso acontecer, iremos gerar um mundo com muito mais problemas do que o atual, e tenho certeza que não é isso que queremos. Precisamos deixar um mundo melhor para as futuras gerações, e futuras gerações melhores para o mundo. Lembremos que as pessoas passam pela vida, mas aquilo que elas construíram ou modificaram, isto ficará. Muitos países já conseguiram aperfeiçoar a sua organização política, e consequentemente gerar justiça social.
“Para triunfo do mal, basta que os bons não façam nada”.
Estou na política ciente de minhas limitações, de minhas incapacidades, mas com uma vontade grande de aprender, de acertar e de contribuir com o pouquinho que me cabe para termos um mundo e uma cidade sempre melhor. Estou procurando conhecer todos os espaços e todos setores da administração municipal, bem como compreender melhor o funcionamento da “máquina” pública, com seus instrumentos de planejamento, controle e fiscalização, para poder da melhor maneira cumprir o mandato que me foi conferido pela população. Por isso convido todos a acompanharem o trabalho dos políticos, criticando, cobrando, sugerindo, pois desta maneira, penso que o poder público poderá funcionar muito melhor, melhorando a vida das pessoas a partir da participação de todos.
