Conheço gente que não gosta de votar. Só vota por obrigação e, na hora de decidir quem vai mandar no seu condomínio, cidade, estado ou país, anula o voto e se declara de consciência tranqüila: - pois jamais vota em corruptos ou imcompetentes. O problema é: quem não vota, autoriza outros a decidirem em seu lugar. E não ajuda a afastar maus administradores e maus políticos.
Eleger significa escolher e, na vida, não há muitas possibilidades de anular o voto. Precisamos fazer opções o tempo todo, desde a escolha da roupa com que vamos sair, ao que vamos comer no almoço. Refrigerante, suco ou água mineral? Sobremesa? Um lanche rápido e barato, ou um restautante melhorzinho, para curtir com calma e jogar a conta no cartão para se preocupar no fim do mês. Há outras escolhas mais sérias, sobre onde morar, que profissão seguir, casar ou não, com quem casar, ter filhos ou não, quantos, e assim por diante. Outras decisões, tão sérias quanto as anteriores, são a escolha de deputados, governadores, presidentes, prefeitos e vereadores, que influenciam e muito nossas vidas por pelo menos alguns anos. Você é o grande eleitor, e anular ou deixar em branco o seu voto, está fora de questão.
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